MINISTÉRIO DA SAÚDE RECOMENDA A UTILIZAÇÃO DE COQUETEL ANTI-AIDS PARA QUEM SE EXPÕE AO HIV.
Até bem pouco tempo atrás, as recomendações do Ministério da Saúde para quando e como prescrever o uso do antiretroviral em situações de exposição ao risco de infecção ao HIV, restringiam-se a pessoas que sofressem violência sexual e acidente ocupacional.
Em agosto de 2010 o Departamento Nacional de AIDS emitiu a nota técnica 284/2010 e um suplemento voltado a profissionais de saúde com recomendações para quem se expõe ao HIV em relações sexuais. O documento, atualiza os procedimentos terapêuticos em situações como, por exemplo, quando a camisinha se rompe ou sai durante a relação e um dos parceiros não sabe se tem ou não o vírus da aids. O principal objetivo dessas recomendações é diminuir o risco de transmissão do vírus em casos excepcionais.
O Fórum Alagoano de ONG/Aids vem ajudando a disseminar esta informação uma vez que estes procedimentos ainda são muito novos, inclusive para os profissionais que trabalham na área. O ativista Julio Daniel disse que recentemente teve a camisinha rompida durante uma relação sexual e, com duvidas em relação a sorologia do parceiro, procurou os serviços para receber os procedimentos indicados.
Segundo Julio, mesmo com a nota técnica na mão teve que ouvir dos médicos que os serviços não estão preparados para da conta desta demanda. Mesmo assim, seu direito foi assegurado e hoje ele toma o coquetel pelo período recomendado para evitar a duplicação do virus HIV no organismo
Ao receber o coquetel pós-exposição, a pessoa é orientada sobre os objetivos da utilização dos medicamentos, os possíveis efeitos adversos e a importância dos medicamentos explica Julio
O Fórum Alagoano informa ainda, que para receber os medicamentos, a pessoa exposta deve procurar os Serviços de Atendimento Especializado (SAE) ou aqueles serviços que já atendem situações de urgência (como nos casos de acidente ocupacional ou de violência sexual).
Essa busca pelo atendimento deve ocorrer, preferencialmente, nas primeiras duas horas após a relação sexual desprotegida e, no máximo, em até 72 horas. O procedimento não é indicado em casos de recorrentes relações desprotegidas.
Mais informações 99842462 (Daniel) ou 99463767 (Cassio)